9.7.09

NAPOLEON MURPHY BROCK & LOW BUDGET RESEARCH KITCHEN plays ZAPPA in VIGO

30.6.07

26.6.07

Low Budget Research Kitchen_

Projecto dedicado exclusivamente à música de Frank Zappa, cuja obra, para além de invulgarmente extensa e extraordinariamente multifacetada, possui ainda várias outras características que a tornam única no panorama musical da segunda metade do séc. XX.

É uma arte que, se por um lado promove a fusão de várias estéticas, se mantém equidistante de todas elas, revelando uma originalidade absolutamente avessa a quaisquer escolas, movimentos artísticos ou outros academismos.










A reinvenção constante a que Zappa sujeitou a sua música ao longo da sua carreira, mostra-nos que ela é sempre susceptível a interpretações renovadas, a orquestrações alternativas, a novos pontos de vista sobre uma composição pré-existente, levando à letra a célebre frase de Edgard Varèse, que Frank Zappa em várias ocasiões fez questão de citar:
"The present-day composer refuses to die".

Formado com base num octeto instrumental, os Low Budget Research Kitchen apresentam a sua versão .01 do universo musical Zappiano.


BRITISH VERSION _ and some tunes

Música gravada no concerto inaugural e o blog em Inglês.

24.6.07

Músicos

Pete Di'Mosso @ soprano sax, tenor sax, flute
Guido Soprano @ alto sax, baritone sax, bass clarinet
Kubilai Khan @ guitar & flughel horn
Dexter Greenberg @ guitar
Johnny Edgar Zim @ keyboards
Lou Serdozza @ keyboards
Frankie Figueroa @ electric bass
Tony Carbone @ drums






23.6.07

Concertos

AGENDA ACTUALIZADA NO MYSPACE





12/15/2006 - ACERT TONDELA /PORTUGAL,
02/10/2007 - THEATRO CIRCO BRAGA, PORTUGAL
03/01/2007 - Passos Manuel PORTO, PORTUGAL
04/25/2007 - Auditorio da Biblioteca Municipal BARCELOS
05/05/2007 - Casa das Artes VN FAMALICAO,
05/26/2007 - Rota Jazz TROFA
07/06/2007 - Cabaret Maxime LISBOA,
08/13/2007 - Festival PAREDES DE COURA
08/18/2007 - Porto Blue Jazz 07 - Palácio de Cristal PORTO
08/19/2007 - Bienal de VN CERVEIRA
09/08/2007 - Festa do Avante SEIXAL
10/31/2007 - Hot Five PORTO
11/17/2007 - Teatro de Vila Real VILA REAL
01/25/1008 - Teatro Municipal da GUARDA

PRESS

Música de Zappa no Palácio de Cristal
Primeiro de Janeiro
Bárbara Gouveia

O Porto Blue Jazz’07 terminou na noite de sábado, no Palácio de Cristal, ao estilo de Frank Zappa. O octeto instrumental intitulado «Low Budget Research Kitchen» cativou as cerca de 300 pessoas ali presentes e dividiu opiniões, não deixando ninguém indiferente.

A propósito do Porto Blue Jazz’07, o jardim do Palácio de Cristal estava bastante preenchido no sábado à noite. Aliás, para José Coimbra, que costuma acompanhar os espectáculos naquele espaço, é “uma situação que se deve manter” acrescentado que “ao fim e ao cabo nem toda a gente vai de férias em Agosto”.

Muitas pessoas, de todas as idades, estavam sentadas nas cadeiras em frente à concha branca, outras encontravam-se comodamente instaladas nos ‘pufs’. Perto da hora do concerto, alguns jovens estendiam-se na relva, mais perto do palco, e uns casais e famílias encontravam lugar atrás das cadeiras verdes.

Por volta das 22h00 começaram a tocar os Low Budget Research Kitchen, um projecto instrumental da música de Frank Zappa. António Torres Pinto, ou Tony Carbone, explicou ao JANEIRO que: “Nós damos a nossa visão da música fantástica e poderosa de Frank Zappa”.
E assim foi. Durante mais de uma hora e meia, os oito instrumentistas cativaram o público, tanto com a música, como com a boa disposição com que apresentaram o espectáculo.

Para Tony Carbone, o concerto “ultrapassou as expectativas porque, como estamos em meados de Agosto e começou hoje o campeonato de futebol, não contava que tivesse tanta gente”. Porém o baterista afirma que “esta música é incrivelmente divertida de tocar” e que se divertem sempre “sejam cinco ou cinco mil pessoas” na assistência.

Poder da música
Independentemente de conhecer o grupo portuense ou a música de Zappa, “o pessoal é sensível ao poder que a música representa. É uma música que não deixa ninguém indiferente”, acrescentou Tony Carbone.

No final do concerto, Vítor Rodrigues, um dos muitos espectadores ali presentes, com um ar visivelmente feliz, afirmou que “quando há algo de improvisação, aquela coisa que sai é uma coisa que se aproxima muito do divino porque é original e profundo. Foi inventado naquele momento e não vai existir em mais momento nenhum”. Com o mesmo sorriso o espectador acrescentou que “se calhar eles vão tocar as mesmas músicas noutro concerto, no entanto há pormenores que só ficaram entre nós. Isso faz-me sentir mesmo bem”.

Porém, Mário Pastor que, chegando tarde se sentou na relva, referiu que gostou e que foi um “concerto agradável” mas, acrescentou: “Achei muito próximo do original e nesse sentido não achei muito original”.

Por sua vez, Renato Neves considerou, os Low Budget, “um projecto extremamente interessante” e que são “uma continuidade dentro daquele tipo de projecto”.

Já para José Coimbra, admitindo os Low Budget Research Kitchen como óptimos intérpretes, afirma que “não é a mesma coisa que ouvir Frank Zappa”. No entanto, Guilherme Magalhães, que já tinha assistido a um concerto da banda zappiana no Passos Manuel contou que, o concerto de sábado, “foi muito bom. Melhor do que o original, ou então uma versão muito boa”.




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Lotação esgotada para reviver Zappa


JN
Comentário: jn claudia luis

O projecto criado há um ano para prestar homenagem à música de Frank Zappa, Low Budget Research Kitchen, apresentou-se ao vivo, anteontem, no Passos Manuel, Porto. A lotação esgotou.

A sala tem capacidade para 182 pessoas sentadas e houve quem ficasse de pé. Importante era não perder a oportunidade de assistir a um concerto daquele músico genial, cuja música só se pode fruir a partir dos discos desde o dia 4 de Dezembro de 1993.

O projecto que, para já, tem o seu próximo concerto marcado para o dia 5 de Maio, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, é, sem clichê algum, a concretização de um sonho. António Torres Pinto pensava nisto há anos "Sou um apaixonado pela música de Zappa. Estudei-a durante anos a nível pessoal. Este é um sonho desde há vários anos" - conta o mentor do projecto.

Tal como Frank Zappa se deparou com contrariedades financeiras para compor um peça de orquestra (por isso lhe chamou 'low budget'), também António Torres Pinto viu o seu projecto adiado por obstáculos da mesma índole. Isso e o facto de se tratar de um repertório "muito difícil de tocar. "Umas das dificuldades que tive foi encontrar as pessoas capazes de a executar", refere o músico.

Dificuldade não é o fim

"A música de Zappa é muito densa e variada. Tem características que apelam à criatividade de cada um, é altamente estimulante, põe a cabeça a funcionar. Mas a sua dificuldade não é o seu fim. O lado de atletismo da música não me diz nada".

Para António Pinto, que decidiu estudar composição por causa de Zappa, "não havia interesse em reproduzir. Não fazemos 'covers'. Tem que ser ter o máximo de originalidade, algo importante para quem ouve e para quem pratica".

Low Budget Research Kitchen é exclusivamente zappiano e instrumental. O repertório não se esgota na música e a música está cheia de esconderijos para descobrir. "O universo zappiano é muito rico, não só em termos musicais, mas também filosóficos. Ele usa elementos como pistas secretas e motivos comuns que vão aparecendo nos vários discos".

Pete Di'Mosso, Guido Soprano, Lou Lappa, Dexter Greenberg, Johnny Edgar Zim, Lou Zerdoza, Frankie Figueroa e Tony Carbone são os músicos que integram o projecto. Em rigor, são os pseudónimos das identidades reais dos músicos. "Os nomes nasceram de 'private jokes' nos ensaios e estão ligados ao universo de Zappa. Queremos criar confusão. Já ouvimos coisas do género 'ai afinal são portugueses!'", conta Tony Carbone.

Frank Vincent Zappa, nascido no dia 21 de Dezembro de 1940 em Baltimore, Maryland, ficou para a história da música como génio, satirizador, surrealista, pioneiro do freak rock. Deixou uma discografia imensa e, apesar de a família não a ter lançado na totalidade, deixou também a maior parte da sua obra gravada. Chegou a candidatar-se à presidência dos Estados Unidos.

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Achei que era um esforço enorme porque o rigor na interpretação é fantástico e tecnicamente aquilo está impecável. Unem bem dois sons da banda de 70 com a Ruth no vibrafone e percussões, com o som de 90, com mais metais e sinths.

Gonçalo Falcão

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9.4.07

texto de Carlos T

A comunidade Zappófona não está devidamente estudada e muito menos mensurada. Sabe-se que vai de Big Sur até aos Urais, de Anchorage a Baku, e que, algures numa casa improvável de Moimenta da Beira, pode existir um Roxy & Elsewhere, propriedade de alguém cujo desconforto perante o mundo saído do pós-guerra rumo à cultura de super-mercado encontrou na sua arte um unguento ou um laxante, depende do ponto de vista. Daí que retomar este legado e executá-lo – mesmo amputado duma parte significativa da sua actividade sulfúrica, que é a parte cantada – é algo que se agradece. Tomando o conceito pop como mistura de géneros, hibridez pós-moderna, quebra de respeito pelo cânone sem porém o renegar, pode-se dizer que Frank Zappa foi o último artista pop, o último iconoclasta encartado, alguém que provocou, que fez contracultura, alguém que, em registo de auto paródia, se riu da América sem renegar a sua americanidade, até se tornar ele próprio um ícone americano. Fê-lo rabeando entre o Jazz, a música erudita, e o rock do detergente de cozinha, reivindicando aquilo que os anos sessenta trouxeram de verdadeiramente novo e dinâmico ao mundo: a liberdade de expressão e de experimentação.

Por isso, em tempo de formatos e enlatados, retomar a música de Frank Zappa é um exercício de desobediência civil e uma espécie de serviço público. Bem haja o Zappa Low Budget Research Kitchen.

CARLOS T

13.1.07

Reportagem AUDIÊNCIA ZERO
Em Fevereiro passado tivemos conhecimento, aqui na Audiência Zero, que no Passos Manuel iria ser apresentado ao público portuense um projecto de música instrumental chamado Zappa Low Budget Research Kitchen, que se dedicava a tocar exclusivamente a música de Frank Zappa. A ideia de pegar neste grande compositor e dá-lo a conhecer em directo ao público surpreendeu-nos pela originalidade e pela ousadia. Maior surpresa ainda foi constatar que se tratava de um projecto cem por cento português. Na impossibilidade de os ver ao vivo no Passos Manuel, ficamos desde então interessados em conhecer melhor os Low Budget Research Kitchen.

Essa oportunidade surgiu a 26 de Maio, quando os LBRK deram um concerto na Trofa, dentro da programação do festival de Jazz da Trofa, o Rota Jazz 2007. Assistimos, então, a um concerto memorável num auditório cheio, não apenas de apaixonados de jazz ou de “zappianos fundamentalistas”, mas de um público comum, onde deslumbramos crianças e adultos sintonizados com a música excêntrica, por vezes satírica, outras vezes apenas bem humorada de Frank Zappa. Foi uma visão interessante que nos deixou com boas expectativas em relação a este projecto e a outros que se aventurem em caminhos semelhantes.

Terminada a actuação tivemos o prazer de falar um pouco com António Torres Pinto, líder e mentor dos LBRK, que também dá pelo nome Zappiano de Tony Carbone. Segmentos dessa conversa, alternados por momentos do concerto, constituem a reportagem que aqui deixamos.

Tony Carbone - "Isso foi uma ideia que eu já tinha, quase uma utopia que eu tinha já alguns anos, mas há cerca de ano e meio criaram-se finalmente as condições para poder ir com isto para a frente, graças a eu ter acesso a trabalhar com estes músicos fora de série."

"Até agora a recepção do público tem sido excelente, embora tenhamos tocado, com o concerto de hoje, seis vezes apenas, portanto a música do Zappa tocada por nós ainda não foi exposta a um grande número de pessoas, mas a recepção que temos tido tem sido excelente, tem ultrapassado mesmo as minhas expectativas iniciais."

"Talvez porque é uma música que agrada a um espectro muito largo de amantes de música, e não só aos zappianos fundamentalistas, agrada a pessoas que gostam de rock, agrada a pessoas que vêm da música clássica. A nossa componente de improvisação é talvez um bocadinho maior do que no Zappa original, e por isso apela também um pouco ao público do jazz, e depois há ainda aquele público que não conhece de todo a música de Frank Zappa, mas a música dele, como eu costumo dizer, transborda, é uma música de tal forma apelativa que as pessoas ficam sempre surpreendidas, e a maior parte das vezes, surpreendidas agradavelmente. Acho que é uma música que de certa maneira agrada a gregos e a troianos, entre aspas, por razões diversas, mas é uma música que não deixa ninguém indiferente."

http://www.audienciazero.org/eixo/content/view/513/9/

16.11.06

Rider 01












Sound Director: Mikye War
Design & Light: Main Well

Tony Carbone



TONY CARBONE _ © 2007 Manuel Pinto De

12.11.06

PHOTOS









News



no news are goooooooooooood news?




Palácio de Cristal 18 Agosto 2007

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